Churnalism é uma “forma” de jornalismo onde os press releases, notícias produzidas por agências e outras formas de materiais pré-embalados são utilizados para criar artigos em jornais e outros meios, a fim de atender as crescentes pressões de custo e tempo sem comprometer a investigação ou a verificação. O termo é creditado ao jornalista Waseem Zakir, da BBC. Para ele, a tendência se deve ao fato de termos cada vez mais jornalistas reativos e menos proativos na procura por notícias. Em seu livro Flat Earth News, o jornalista britânico Nick Davies publicou um estudo da Cardiff University, feito pelo professor Justin Lewis e sua equipe de pesquisadores que mostrava que 80% das notícias publicadas pela imprensa britânica não eram originais […]

O que é Jornalismo? Essa é uma pergunta bem difícil de ser respondida. Aqui no blog, várias pessoas já expuseram suas opiniões quando sorteei o livro do Clóvis Rossi. Porém, a profissão é muito ampla e a cada dia surgem novos significados para a palavra, similares e divergentes, que se completam e, quase que ao mesmo tempo, se opõe. Porém, vou confessar que esse é uma conversa que me agrada muito e, portanto, estou abrindo espaço aqui no blog para quem quiser transmitir a sua visão sobre a profissão. Para iniciar esse “debate”, convidei minha amiga e colega de turma Livany Salles, para falar um pouco sobre como ela encara a profissão na prática:

Acaba de ser lançado o e-book “Desafios do Jornalismo”, o último relatório do OberCom. O livro baseia-se em dados recolhidos após a realização de um inquérito dirigido a jornalistas dos principais meios de comunicação social de Portugal. O objetivo deste relatório não é somente caracterizar sócio-demograficamente os jornalistas portugueses, mas sim obter uma percepção dos valores, práticas e atitudes que caracterizam o momento atual da profissão. Isso é, compreender a forma como o jornalista olha hoje para a sua profissão e para a envolvente. Clique aqui para fazer o download.

A pesquisa abaixo visa analisar o consumo de notícias nas mídias e será utilizada na elaboração de minha tese de mestrado. Agradeço antecipadamente a participação de todos e peço que me ajudem a divulgá-la. O preenchimento do campo de e-mail não é obrigatório, porém, para participar do sorteio dos livros você deverá preenchê-lo. Serão sorteados três usuários que participarem da pesquisa (informando o e-mail) e cada um receberá uma cópia do livro “Cartas da Zona de Guerra” do Michael Moore. A pesquisa é basicamente composta por perguntas de múltipla escolha e, portanto, é bem rápida de ser respondida!

O Mapeamento do Ensino de Jornalismo Digital no Brasil em 2010, um trabalho inédito no País, é o resultado de oito meses de trabalho. Informações coletadas em universidades de todo o Brasil fornecem um panorama não só do ensino do jornalismo online, mas também dos cursos de comunicação como um todo. O trabalho foi produzido pelo Itaú Cultural, organizado por Alex Primo, e traz resultados que permitem enxergar como o novo profissional de jornalismo está sendo formado. Foram enviados 322 questionários a diversas faculdades de jornalismo do país, com 32% de resposta, um índice expressivo para pesquisas do tipo.

A entrevista foi ao ar nesta terça-feira, dia 7 de dezembro, e traz o lançamento do livro “Lugar de Repórter Ainda É na Rua“, escrito por Mauro Jr. e José Roberto de Ponte. O livro conta histórias dos quase 50 anos de jornalismo de Kotscho, que trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como na “Folha de S. Paulo”, “O Estado de S. Paulo”, “Jornal do Brasil”, “Jornal da República”, nas revistas “Isto É”, “Época”, na TV Globo, SBT, Bandeirantes e CNT/Gazeta, e esteve à frente da Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência da República do governo Lula de 2003 a 2004. Atualmente, escreve no “Balaio do Kotscho“, no iG, e é repórter especial da revista “Brasileiros”.

(via Ponto Mídia)

Porque o Jornalismo vive da anomalia, não da normalidade. A gente vive do avião que caiu. Desgraçadamente vivemos do avião que caiu, não porque a gente goste, mas porque cai. Se a gente fosse noticiar “Hoje todos os aviões decolaram e pousaram no horário” ninguém ia comprar jornal. Ia comprar o timetable da TAM, da Varig. Clóvis Rossi, renomado jornalista e integrante do conselho editorial da Folha de S.Paulo, em entrevista publicada na Revista Imprensa nº 259, ano 23, de agosto de 2010, p. 22 a 27. Clique aqui para ler um trecho da entrevista. Você concorda?

O inglês Tom Scott teve uma idéia maravilhosa! Ele percebeu que o Jornalismo sempre rotula conteúdos que contenham como tema o sexo, linguágens fortes ou violência. Porém, não há nenhum alerta quando o próprio Jornalismo é questionável ou possui um conteúdo, digamos, superficial. Para resolver isso, ele mesmo elaborou dez adesivos e passou a etiquetar os jornais que recebia no metro de Londres. A idéia, sem sombra de dúvia, é sensacional e por isso decidi criar uma versão em português. Com certeza, eles poderiam muito bem ilustrar as páginas da maioria dos periódicos que estamos acostumados a receber nos semáforos ou mesmo naqueles pagos que compramos ou assinamos.

Está claro para todos que a forma de se fazer Jornalismo nos tempos atuais está sendo reinventada diariamente. O ritmo acelerado dos avanços tecnológicos só contribui para turbinar a velocidade dessas mudanças. Como se fazia Jornalismo há algumas décadas todo mundo sabe. O que será do Jornalismo amanhã é algo praticamente impossível de se prever. Porém, para entender o Jornalismo hoje, o jornalista Gilmar Renato da Silva reuniu 38 profissionais da mídia brasileira em um livro que tenta explicar. “Em suma os artigos trabalham reflexões, noções e práticas do jornalismo surgidas com o advento da web e de novas tecnologias como as mídias móveis. O tom dos autores foge da caretice acadêmica, se assemelha a posts de blog, acentuando o […]