A revista Época Negócios de setembro publicou na matéria “O que vem por aí…” (restrita à assinantes) uma lista com os principais grupos de pessoas dentro do ciclo de formação de uma tendência.

São eles:

CRIADORES – São pessoas extremamente criativas, experts em um assunto específico, e atuam em profissões que exigem atualização.
DISSEMINADORES – Gente bem relacionada, comunicativa e com um poder de influência natural. Suas opiniões são sempre respeitadas.
SEGUIDORES – Absorvem influências facilmente, são antenados, gostam de estar na moda e de experimentar produtos novos.
GRANDE MASSA – Incorporam as novidades em sua rotina somente depois que elas já estão consolidadas e amplamente difundidas.
ANTI-INOVADORES – São aqueles que torcem o nariz para qualquer tipo de novidade, por mais que todo mundo já tenha aderido a ela.

Na teoria, os jornalistas seriam os disseminadores, formadores de opinião. Na prática, encontramos na Internet uma grande maioria de seguidores (vide Twitter) e outro anti-inovadores, que não entendem porque deixaram a máquina de escrever de lado.

Lembro-me que durante minha pesquisa sobre Jornalismo em Tempo Real, encontrei autores que defendiam que aqueles que exercem o ofício deveriam ser criadores de tendências e tentar/conseguir prever o quem vem pela frente.

Não discordo. Mas o que mais me incomoda é a idéia de termos somente “amadores” como disseminadores e os profissionais como seguidores desesperados por já estarem com um pé na grande massa. Talvez os massificadores tenham sido massificados. Viraram concreto!