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Eu queria criar um site, mas não sei o que eles comem…

 
Eu queria criar um site, mas não sei o que eles comem…
 

Esse post eu comecei a escrever há algum tempo como uma resposta a todos os leitores que comentam comigo que desejam criar um blog, site ou até portal, mas não sabem por onde começar e nem mesmo se devem começar… Porém, como esse post ficaria muito grande, decidi dividi-lo em algumas partes para a leitura não ficar cansativa.

Meu objetivo é explicar as diferenças entre, sites, blogs e portais. Todos podem criar um site, desde que não seja simplesmente por criar. Sites, blogs, etc. se alimentam de conteúdo e sua sobrevivência depende de sua relevância. Vamos começar com um pouco de história…

Parte I – Um pouco de história

A internet sempre foi um meio em constante evolução, isso não é nenhuma novidade. Portanto, rotular coisas na web é uma tarefa árdua, pois muitas coisas se tornam desatualizadas antes mesmo de serem postadas. Há alguns anos atrás, todas as empresas corriam atrás de profissionais (ou sobrinhos, em muitos casos horríveis) para ter um site na internet. Rolava aquela história de que quem não tivesse um site para o seu negócio provavelmente não teria mais negócio.

Resultado disso, a internet ficou abarrotada de páginas institucionais de todos os segmentos possíveis e imagináveis. Mas será que isso trouxe algum retorno financeiro para aqueles empresários “visionários”? Em alguns casos, sim, mas na maioria deles o resultado foi uma sala vazia na web que ninguém entrava nem para tomar nem um cafézinho. O número de visitantes só não era zero todos os meses porque o próprio dono do site entrava para ver como as coisas estavam ou para mostrar aos clientes sua novidade de vendas.

No meio de tanta coisa inútil, passaram a nascer os blogs… com opiniões e, principalmente, conteúdo atualizado. Não que os sites não tivessem conteúdo, mas se generalizarmos as coisas, raramente alguém se preocupava em atualizar as informações do site, a não ser se houvesse alguma mudança de endereço ou telefone. Digo isso pois desenvolvi um número grande de sites institucionais e vi na prática como as coisas funcionavam.

Na definição técnica, site “é um conjunto de páginas web, isto é, de hipertextos acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP na Internet. O conjunto de todos os sites públicos existentes compõe a World Wide Web. As páginas num site são organizadas a partir de um URL básico, ou sítio, onde fica a página principal, e geralmente residem no mesmo diretório de um servidor. As páginas são organizadas dentro do site numa hierarquia observável no URL, embora as hiperligações entre elas controlem o modo como o leitor se apercebe da estrutura global, modo esse que pode ter pouco a ver com a estrutura hierárquica dos arquivos do site” (Fonte: Wikipédia)

Hoje, navegando na web, ainda encontramos muitos sites institucinais que visam somente vender direta ou indiretamente o produto ou serviço oferecido pela empresa. Por outro lado, encontramos várias páginas que vistam consolidar o nome da empresa, com fotos dos funcionários trabalhando na tentativa de demonstrar que nem tudo é virtual. Já as pizzarias costumam ter cardápios online, enquanto alguns profissionais costumam manter um portfólio online como seu site pessoal. Não há um único modo correto de como criar um site.

São várias as utilidades que um site pode ter. Quanto mais diferente ele for, maiores serão as chances de obter sucesso e visibilidade. Seja um site institucional ou pessoal, na hora de criar, tenha em mente o objetivo que ele terá e qual será a sua relevância. Se você for publicar algo somente para ser igual, talvez seja melhor você pensar mais a respeito. Veja qual é seu público alvo e tente descobrir o que eles querem.

Na continuação desse post, vou explicar melhor quais os tipos de sites que costumamos encontrar na internet e as diferenças entre blogs, portais e sites. Fique ligado!

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3 Comentários para “Eu queria criar um site, mas não sei o que eles comem…”

  1. Tatiani Rigotti diz:

    Muito legal essa matéria sobre os blogs, sites, portais, e também pelo fato de ter retratado a internet como rede social difundida mundialmente.
    Dessa forma, podemos analisar que através de algumas funções da semiótica, como a linguagem, faz com que o individuo busque a integração com os semelhantes, de forma a expressar seus desejos, opiniões, ideias. Isso pode ser expressado através da criação de blogs por exemplo, pois é um meio que o individuo tem de expressar suas ideias e opiniões a respeito de algo, afim de compartilha-las com pessoas de interesses relacionado a tal assunto.
    Além de que esses meios de comunicação tornam a humanidade agil e flexivel, de acordo com Hebert Marshall Mcluhan, onde se obtém o acesso fácil as informações.

  2. @acaciodutra diz:

    Maaaaaaassa!

  3. Porque blogs são sites, mas sites não são blogs… | oJornalista.com diz:

    […] post é uma continuação do texto “Eu queria criar um site, mas não sei o que eles comem…”. Nesta segunda parte, vou tentar de uma maneira bem resumida explicar as diferenças entre sites […]

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Este texto foi impresso do blog oJornalista.com (http://www.ojornalista.com/).

Autor: Bruno Cardoso (bruno@inexato.com).